IGREJA CRISTÃ INCLUSIVA

IGREJA CRISTÃ INCLUSIVA
ICM MARINGÁ -PR

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Igreja de Maringá acolhe homossexuais


Pastor Célio Camargo e membros da ICM cantam durante culto (Foto: João Luiz da Silva/ICM)

Igreja de Maringá acolhe homossexuais

Templo recebe gays que procuram auxílio espiritual edá abrigo a vítimas de preconceito dentro das próprias famílias
JOEL SILVA
Aluno de Jornalismo

A comunidade gay conquistou importantes espaços na sociedade desde a segunda metade do século passado, inclusive no campo religioso. Hoje, existem algumas igrejas que não condenam nem consideram a homossexualidade um pecado, diferentemente das religiões tradicionais. A ICM (Igreja da Comunidade Metropolitana), com sede numa pequena casa do Jardim Alvorada, zona norte de Maringá, é um exemplo. Lá, a orientação sexual dos membros não é considerada obstáculo para o exercício da fé.
É preciso ir além das palavras lidas na Bíblia atual e se permitir a novas interpretações sobre o contexto hitórico no qual os textos foram escritos há mais de 3.000 anos
Os cultos da ICM são realizados três vezes por semana, com direito a músicas de adoração, pregação, ceia e ornamentação, exceto pela bandeira do arco iris no púlpito, muito parecida com a de outras igrejas cristãs. “A ICM não é uma igreja para a sexualidade, é para a espiritualidade”, afirma o pastor Célio Camargo, homossexual e membro da igreja desde 2004, afastando a ideia de que está à frente de uma “igreja gay”.
No mesmo local, a ICM acolhe homossexuais que não são aceitos pelas próprias famílias. Wellington Aparecido Silva, 23 anos, é um dos oito atuais moradores. Soropositivo para HIV, Silva foi expulso de casa quando relevou a homossexualidade. “Fiquei num albergue um mês, depois dormi na rua, passei fome. Até que me falaram daqui [referindo-se à igreja]. Eu nunca tive uma família que me ama de verdade. Eles, aqui, sempre estão do meu lado, cuidam de mim”, diz.
A ICM não é uma igreja para a sexualidade, é para a espiritualidade ( QUER DIZER NÃO SE IMPORTA COM A SEXUALIDADE DE NINGUÉM E SIM DOS FILHOS E FILHAS DE DEUS)
Por conta da aceitação da homossexualidade, alguns pastores de outras denominações se incomodam com a presença da ICM em Maringá. “Houve até reuniões com o Conselho de Pastores. Em uma reunião alguém disse que teriam de dar um jeito de fechar nossa igreja”, lamenta o pastor Célio Camargo. Para ele, “usam trechos da Bíblia que não têm nada a ver com a homossexualidade para condenar pessoas GLBT [Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros]“.
Quanto à doutrina da ICM, Elton Sadao Tada, professor de Teologia, explica que a Igreja Metropolitana segue doutrina semelhante à de igrejas evangélicas “mais abertas”. “Com a diferença que não prega ‘cura espiritual’ para os gays.” Mas, segundo eloe, tal doutrina não permite tudo. “Para entender o que ela prega, é preciso ir além das palavras lidas na Bíblia atual e se permitir a novas interpretações sobre o contexto hitórico no qual os textos foram escritos há mais de 3.000 anos.”

Bíblia e sexualidade


Leitura da Bíblia ajuda a desfazer mitos sobre sexualidade, afirmam especialistas

Durante um seminário para pastores e pastoras acontecido em San Jose, na Costa Rica, os palestrantes falaram sobre a importância de usar a Bíblia para desfazer mitos sobre a sexualidade humana.
Promovido pela Igreja Luterana Costa-ricense (ILCO) o evento teve a participação da reitora da Universidade Bíblica Latino-americana (UBL), Violeta Rocha, e da teóloga brasileira Genilma Boehler que defenderam a tese de que a leitura contextual das Escrituras pode desfazer os tabus sobre o sexo.
Os participantes desse encontro abordaram o assunto em diversos aspectos de forma bíblica, legal, teológica, ética e pastoral. O coordenador da Comissão Igreja e Sexualidade, pastor Abel Moya, comentou sobre a sexualidade na cultura ocidental, falando que o Ocidente impõe uma sexualidade “hetero excludente, misógina, opressora, homofóbica que coloca obstáculos dos direitos humanos das mulheres e das populações homossexuais”.
Já o advogado José Martínez fez um discurso sobre o estado atual da legislação da Costa Rica falando sobre temas polêmicos como a fertilização in vitro, o aborto e a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Para ele o marco legal é insuficiente, ambíguo e contraditório diante desse tema.
O último a falar no seminário foi o pastor e teólogo alemão Martin Hoffmann que defendeu a necessidade da igreja promover uma ética baseada na vida abundante e diversa diante das aspirações da chamada “minoria sexual”.
do Gospel Prime
por Leiliane Roberta Lopes
com informações ALC

França permitirá que gays doem sangue


França permitirá que gays doem sangue

O Governo da França passará a autorizar doações de sangue feitas por homens gays, o que até então não era permitido no país pela crença de que há um risco maior de contaminação do HIV/Aids. No Brasil, o Ministério da Saúde mantém ano após ano uma portaria que impede gays doarem sange.
O anúncio foi feito pela ministra da saúde da França, Marisol Touraine, na última quinta-feira, 14 de junho, em virtude do Dia Mundial do Doador de Sangue. A ministra se mostrou partidária de rever a política que até então vetava os homossexuais de doarem.
“O critério não pode ser orientação sexual, isso por si não constitui um risco”, afirmou a titular da pasta da saúde.
Após a eleição do novo presidente francês, François Hollande, o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault anunciou que o casamento igualitário e a adoção homoparental serão implementadas o mais rápido possível para a comunidade LGBT da França.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Em Maringá-PR aconteceu a 1ª bênção de união para um casal homoafetivo celebrado pela Igreja da Comunidade Metropolitana de Maringá-PR


Nas palavras de bênção pelo casal, pastor Célio Camargo e todos os convidados estendem as mãos para abençoar o sentimento que diante de Deus é sagrado 
                                    AMOR 

terça-feira, 6 de setembro de 2011


Somos inclusivos?

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Certa vez, em um artigo, afirmei que ninguém quer um pobre por perto... Esse pensamento não é fruto de um arroubo político, de teorias libertárias e revolucionárias, pelo contrário, é simples constatação do quotidiano, daquilo que muitas vezes elegemos para nós e, em contraprestação, renegamos todo o resto que se difere de um ideal muito próprio e pessoal.
A verdade é que o homem ocidental recusa a ideia de fracasso, de derrota, por um modelo de vida social altamente competitivo, em que, no fim último, são valorizados e reconhecidos aqueles que obtiveram significativas posses materiais, sendo, os restantes, estigmatizados como coitados, indignos, sofredores... Colocados à margem, chegam a causar repulsa em muitos por contraporem o ideal material, capitalizado, desejado e perseguido no imaginário coletivo.
Em uma sociedade de ideal financeiro, em que se vale pelo que se tem, possui, e não pelo que se é, em que a propriedade é colocada acima da pessoa e de sua dignidade, todos aqueles que não conseguem evoluir nesse meio, de um modo ou outro, são marcados pela ausência de uma identidade positiva, em outras palavras, o homem, para sociedade, vale aquilo que ele tem, se ele não tem nada, ele não vale nada!
No meio gay isso é um fator ainda mais excludente, pois uma das características das comunidades homossexuais é: seus membros possuírem um poder aquisitivo acima da média, e um nível de formal pessoal e acadêmica de igual forma elevadas. Entretanto, existem as exceções, e elas não são poucas, e, às vezes, bem mais acentuadas do que se possa imaginar.
Assistindo a esse vídeo abaixo fico a imaginar que, hoje, até para se sentir alguém amado por Deus tem que se pagar por isso. Contudo, somos adeptos de uma teologia inclusiva e o que temos feito para mudar isso? O que temos incluído; será o homem em sua integralidade, ou parte desse homem, em que só se considera humano e alguém, aqueles que têm posses? Fica a reflexão para o nosso modo de ser cristão inclusivo: